Horas depois
da posse de Daniel Chapo como o quinto Presidente da República de Moçambique, o
Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, reafirmou o compromisso em
fortalecer os laços históricos que unem os dois países. Em carta enviada ao
novo chefe de Estado moçambicano, Rebelo de Sousa expressou o desejo de
consolidar uma cooperação bilateral que beneficie ambas as nações.
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| Presidente Marcelo Rebelo |
“Transmito o
reforçado empenho do Presidente da República de Portugal e do povo português em
prosseguir e aprofundar essa cooperação, a todos os níveis, ao serviço do
desenvolvimento sustentável, da justiça social, da plena realização do povo e
da relevante projeção de Moçambique no mundo”, escreveu Marcelo Rebelo de
Sousa, destacando o peso das relações históricas e culturais compartilhadas.
O Presidente
português também reafirmou o compromisso de Portugal com Moçambique, garantindo
ao povo moçambicano que “podem contar sempre com os portugueses e com
Portugal”. Esta mensagem sublinha a continuidade da parceria entre os dois
países em áreas como educação, saúde, economia e cultura, além de iniciativas
voltadas para o desenvolvimento sustentável e a promoção da paz.
Embora Rebelo
de Sousa não tenha participado presencialmente na cerimônia de investidura,
Portugal esteve representado pelo ministro de Estado e dos Negócios
Estrangeiros, Paulo Rangel, indicando o alto nível de prioridade atribuído às
relações bilaterais. Esta representação evidencia também a disposição
portuguesa de participar ativamente em eventos marcantes para Moçambique.
Rebelo de
Sousa também manifestou o desejo de participar das celebrações dos 50 anos de
independência de Moçambique, programadas para 25 de junho de 2025. Esta ocasião
histórica promete reforçar ainda mais os laços de amizade e cooperação entre os
dois países, com a possibilidade de novos acordos bilaterais serem firmados
para promover o progresso comum.
Comparativamente,
fontes internacionais de prestígio como a BBC e a Reuters têm destacado o papel
de Portugal como um aliado estratégico de Moçambique, especialmente em
momentos-chave como a transição presidencial. Essas fontes enfatizam que o
compromisso de Portugal com Moçambique vai além do discurso político,
abrangendo cooperação prática em projetos de infraestrutura, energia renovável
e apoio à democracia.
Ademais, a
decisão do Parlamento português de recomendar que o governo não reconheça
determinados resultados eleitorais reforça o compromisso de Portugal com
princípios democráticos e a justiça. Essa postura serve como um lembrete do
papel do país em promover padrões de governança responsável, que também se
reflete na relação com Moçambique.
Com a
continuidade do diálogo e a celebração das datas históricas conjuntas, Portugal
e Moçambique demonstram que suas relações transcendem barreiras políticas e
geográficas, sustentadas por um compromisso mútuo com o progresso e a
solidariedade.
Fonte: O Pais
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